Policiamento para "afastar comportamentos menos próprios"
Ao intervir na Assembleia Municipal, Diamantino Santos lembrou que, após as obras de reinterpretação do Parque Aquilino Ribeiro, que reabriu há poucos meses, este é um "espaço único e privilegiado para o lazer e descanso", que tem atraído muitas pessoas.
"Infelizmente, esses dias podem estar seriamente ameaçados, se nada fizermos. Da gravosa vandalização dos equipamentos, à provocação e intimidação pessoais, furtos e práticas socialmente duvidosas, tudo parece querer voltar ao Parque Aquilino Ribeiro", lamentou.
Na sua opinião, "quem deve zelar pela segurança e bem-estar tem de mostrar mais preocupação por esta evidência", fazendo um policiamento que "transmita segurança e conforto" a quem frequenta o parque.
"Não pretendemos um destacamento policial, mas entendemos prioritária uma ação de proximidade, presencial e dissuasora, com agentes fardados e também à civil, fazendo dessas práticas uma rotina", defendeu.
Neste âmbito, Diamantino Santos anunciou que vai fazer chegar a sua preocupação ao comandante da PSP, apelando a "uma nova atitude policial perante esta questão".
O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, admitiu aos jornalistas já ter conhecimento destas preocupações, por denúncias de cidadãos.
"Um parque será mais vigiado quanto mais vida tiver. E o facto de ser fechado a horas consideradas já não propícias para ser visitado há-de ajudar à segurança. Mas as forças de segurança têm de ter o seu papel", afirmou aos jornalistas, no final da reunião.
Fernando Ruas realçou que a Câmara faz os equipamentos mas depois não é a ela que compete garantir a segurança. "A Polícia Municipal não tem funções de segurança, é uma polícia administrativa. A quem compete fiscalizar o parque é à PSP", acrescentou.
O autarca lembrou que foi até por sugestão da PSP que, há vários anos, o parque foi vedado, de forma a ser "mais fácil garantir a segurança". A agência Lusa tentou, sem sucesso, contactar o comandante da PSP de Viseu.